Domínios actuais da psicologia:

Os psicólogos acreditam fervorosamente na tradição científica. Estudam funções básicas, tais como: aprendizagem, memória, linguagem, pensamento, emoções e motivações, lidam também com tópicos sociais vitais como divórcio, estupro, racismo, sexismo, violência, conservação e poluição.A psicologia subpõe se a outras ciências sociais, especialmente à sociologia. A ênfase da psicologia está no ser humano como indivíduo. A palavra "psicologia" significa "estudo da mente ou da alma". Hoje, a psicologia é geralmente definida como a ciência que se concentra no comportamento e nos processos mentais – de todos os animais.Os psicólogos usam amplamente a palavra "comportamento". Existe algum debate sobre se os processos mentais são comportamento. O termo "processo mental" inclui formas de cognição ou formas de conhecimento: dentre elas, perceber, participar, lembrar, raciocinar e resolver problemas. Sonhar, fantasiar, desejar, ter esperança e prever são também processos mentais.Definimos psicologia como uma disciplina única, essa área é na verdade um conjunto de subáreas. Cada uma tem características e exigências próprias e exclusivas; e no âmbito geral pode razoavelmente ser chamada de estudos psicológicos, em vez de psicologia. Os psicólogos especializam-se principalmente pela grande abrangência da psicologia.Psicólogos clínicos podem guardar semelhanças com psiquiatras e psicanalistas. Esses três profissionais frequentemente trabalham com saúde mental diagnosticando e tratando problemas psicológicos. Eles se destingem principalmente por seu treinamento e especialização.Eles geralmente tem PhD em psicologia em outro grau semelhante (doutor em educação ou em psicologia) para obter um PhD. Os psicólogos clínicos passam cerca de cinco anos em um curso de pós-graduação estudando o comportamento normal e anormal.Os psiquiatras cursam a faculdade de medicina recebendo o grau de doutor em medicina. Para se qualificar como psiquiatra, muitos fazem residência durante três anos em clínicas de saúde mental, tipicamente um hospital de doenças mentais, onde são treinados para detectar e tratar distúrbios emocionais. Os psiquiatras são especializados em procedimentos médicos (uso de drogas, tipicamente). Os que trabalham em ambiente da área de saúde frequentemente se tornam administradores.Teoricamente, qualquer pessoa pode tornar-se um psicanalista. Os candidatos precisam fazer um curso em que se estudam a teoria psicanalítica de tratamento de Freud. Além disso, os futuros analistas precisam, eles próprios, ser psicanalisados e supervisionados durante vários anos enquanto tratam seus pacientes. A duração do treinamento pode atingir de sete anos ou mais.No início da década de 1850, Gustav Fechner interessou-se pela relação entre estímulo físico e sensação. Ele concebeu técnicas engenhosas para descobrir respostas precisas. Quando seu principal trabalho Elementos de psicofísica foi publicado, em 1860, demonstrou-se com precisão como procedimentos experimentais e matemáticos podiam ser usados para estudar a mente humana. Aproximadamente vinte anos mais tarde, estabeleceu-se a psicologia como área de estudo. Dois outros indivíduos – Wilhelm Wundt e William James – tiveram muito a ver com essa conquista.Originalmente treinado como médico, Wilhelm Wundt leccionou fisiologia na Universidade de Heidelberg, na Alemanha. No início de sua carreira, demonstrou grande interesse pelos estudos dos processos mentais. Na época de Wundt, a psicologia não existia. Seu conteúdo fazia parte da filosofia. A ambição de Wundt era estabelecer uma identidade independente para a psicologia. Com este objectivo em mente, deixou Heidelberg para tornar-se chefe do Departamento de Filosofia da Universidade de Leipzig. Muitos anos mais tarde ele fundou o primeiro grande laboratório de pesquisa em psicologia.A psicologia de Wundt – psicologia da consciência humana – tinha uma característica peculiar. Ele acreditava que os psicólogos deveriam investigar "os processos.
(http://www.zemoleza.com.br/carreiras/25079-a-psicologia-e-suas-perspectivas-atuais.html#gsc.tab=0)
Tendências futuras:
Há alguns anos tive conhecimento de um estudo que fazia uma projecção do que seria a vida na Terra dentro de 1 milhão de anos e mais.
Esse estudo - em que participou uma equipa pluridisciplinar de cientistas - concluía que a vida no nosso planeta dentro de milhões de anos, mas mais seguramente dentro de 10 milhões de anos e mais, será completamente diferente daquela que hoje conhecemos (o que não é surpresa). A evolução da vida, quer do planeta quer dos seres vivos, segundo esse inovador estudo, atingirá tal magnitude que é difícil reconhecermos o que quer que seja. Muitos seres vivos actuais, incluindo o Homem, não existirão mais. Muitos outros evoluirão para seres de anatomia e comportamento completamente diversos daqueles que hoje exibem. Recordo-me de ver lido que lulas gigantes anfíbias poderiam ocupar um lugar cimeiro na escala dos animais mais inteligentes à face do planeta.
É pacífico aceitar que, dentro de 1 a 10 milhões de anos, a Terra terá um aspecto completamente diferente e os seres vivos que por aqui se movimentarão apresentarão organismos e formas completamente distintas dos animais que conhecemos actualmente (ilustração acima). O mesmo se passará com a flora. Voltarão os tempos em que os animais e as plantas atingirão proporções inimagináveis fazendo recordar épocas passadas em que a Terra era povoada por répteis de tamanho gigantesto e grande dinossaurios (eles povoaram a Terra durante mais de 180 milhões de anos e desapareceram há cerca de 65 milhões de anos, muitos milhões de anos antes dos primeiros seres aparentados com os futuros humanos terem surgido).
Mas, para além desta hipotética versão do futuro - que, no mínimo, dá para pensar - uma pergunta se coloca: e o ser humano? Por onde andará dentro de 100 mil anos ou 1 milhão de anos? Existirá ainda? Na Terra? O estudo sugere que não. Não estaremos aqui. A Terra estará dominada por grandes e inesperados animais. Será de novo um território pouco amistoso para o ser humano. Vai a nossa espécie extinguir-se como muitas outras que já aqui viveram?(Não nos esqueçamos que de todas as espécies de animais que viveram no nosso planeta em toda a sua história de mais de 4 mil milhões de anos, 90% já não existem - o caso dos dinossáurios é o mais conhecido).
O argumento de que a actual espécie humana não se extinguirá mas será objecto de uma mais ou menos lenta evolução - tal como aconteceu no passado - é aceite por um número crescente de cientistas. Se antes de nós existiram outras espécies das quais somos descendentes porque não aceitar que a Natureza continuará a obedecer às mesmas leis da evolução? Embora, actualmente, o ser humano, por força da tecnologia médica, consiga contrariar a lei dos mais fortes (aquela que impede que os indivíduos menos aptos física e mentalmente sobrevivam e deixem descendentes) a evolução da espécie é ponto assente. A crescente sofisticação da sociedade exigirá dos mais aptos novas necessidades de adaptação (sobretudo cerebrais e cognitivas) para sobreviver. E, assim, é de crer que a actual espécie humana continuará o seu caminho. Rumo a novos patamares evolutivos. Tal como aconteceu antes.
As espécies anteriores viveram na Terra durantes milhões de anos. Extinguiram-se por diferentes motivos, muitos deles relacionados com a incapacidade de resistirem a alterações climáticas, a doenças, aos animais predadores e a chacinas de grupos humanóides mais poderosos (houve uma época - longa - em que na Terra "conviveram" 5 diferentes espécies de seres hominídeos). A nossa espécie é a única que resta e está ainda no início da sua história. Tem apenas entre 150 mil e 200 mil anos. Nada de especial pois a espécie Homos Erectus sobreviveu mais de um milhão de anos tendo convivido com outra espécie, o Homo Habilis, considerada mais desenvolvida e mais moderna. Assim sendo, temos ainda muito futuro pela frente.
Uma tese - que aqui proponho - é mais radical: os seres humanos - cuja história começou há muitos milhões de anos, muito antes dos proto-humanos, têm um conjunto de características que são determinadas biologicamente e que os tornam diferentes dos restantes seres vivos conhecidos: são seres pró-activos, criativos, muito inteligentes, muito hábeis, em movimentação constante pelo mundo, construtores frenéticos, curiosos compulsivos e ambiciosos em extremo. Sempre o foram ao longo da história. Deram os primeiros sinais dessa sua natureza quando começaram a percorrer a Terra em busca de novos espaços para viver, quando começaram a construir artefactos e a criar comunidades sedentárias (aldeias, depois cidades e nações) e quando inventaram os primeiros meios de transporte (estabelecendo uma cada vez mais complexa rede de ligações terrestres e aquáticas com diferentes destinos).
Entre as primeiras jangadas e as naves espaciais tripuladas passaram apenas algumas dezenas de milhares de anos. Se, como espécie, ainda temos 150 mil a 200 anos de vida e se, na pior das hipóteses, ela nunca se extinguirá antes de um ou dois milhões de anos (podendo também dar origem a uma ou mais novas espécies, mais poderosas e hábeis tal como aconteceu no passado com as antigas espécies hominídeas) o que podemos esperar?
O futuro do Homem está algures no Universo
Olhando para o passado da evolução nos últimos 15 a 20 milhões de anos tudo parece indicar que viemos para ficar. Daqui decorre a teoria do Universo Humano. Esta teoria - que me atrai bastante - vê o universo como um espaço imenso que será um dia povoado pelos seres humanos.
Se hoje nos parece altamente improvável viajar a velocidades que nos permitam chegar a outros planetas habitáveis para neles darmos continuidade à nossa saga isso não constituirá obstáculo dentro de um número razoável de anos quando a tecnologia atingir um ponto de não retorno. O regresso à Idade da Pedra jamais acontecerá.
Definitivamente libertos da Terra seremos (os novos?) senhores do Universo, da mesma forma que um dia, muito depois de descermos das árvores, povoámos o planeta e nos assenhoreámos dele. O Universo é, mais do que a Terra, a nossa casa. A Terra é apenas o ponto de partida - ou de passagem - para outros mundos ainda que isso nos venha a obrigar a adaptações e transformações biológicas que só os homens do futuro conhecerão. Conheceremos outros seres inteligentes algures estabelecidos noutras galáxias? Talvez. Também os navegadores do século XVI descobriram uma América povoada de outros seres humanos e com civilizações e culturas diferentes.
Só assim posso compreender porque, desde sempre, o ser humano e as anteriores espécies caminharam de forma aparentemente irresistível no sentido da expansão, o que favoreceu o progresso tecnológico (veja-se a históra da aviação). Por isso costumo dizer que quando o homem do Neolítico inventou a roda iniciou, nesse preciso momento, a história das viagens espaciais. Viagens que, actualmente, mais não são do que as primeiras tentativas para sairmos do Sistema Solar e irmos em busca de novos lares algures do outro lado do Mundo (*).
Sobre este trabalho: trata-se de uma investigação centrada no estudo de determinadas características biológicas, neurobiológicas e comportamentais que, desde há pelo menos 4 milhões de anos, conduzem instintivamente o ser humano para uma conquista gradual da Terra e posteriormente de outras áreas do Cosmos.
A análise histórica do percurso da humanidade (e dos proto-humanos anteriores a nós) evidencia essa procura incessante pela conquista de novos territórios. Conquistada a Terra resta-nos o Universo imenso. É algo inerente ao ser humano e que não se verifica em mais nenhuma espécie animal terrestre.É um propósito geneticamente programado que torna o ser humano inventivo e tecnologicamente hábil (tal como o instinto sexual - determinado geneticamente- que visa garantir a continuação da espécie) . E tudo isso apenas pode ter uma finalidade: garantir a perpetuação dos genes humanos não apenas no tempo como no espaço (dando seguimento, na verdade, ao que acontece desde há milhões de anos de uma forma imparável).
Assim, é razoável aceitar que, em menos de 1000 anos, teremos terminada a colonização dos primeiros planetas fora do sistema solar e num período de 1 a 10 milhões de anos seremos uma espécie extraterrestre. É também admissível que nos próximos 20 mil anos alterações genéticas graduais venham a provocar uma evolução nas capacidades cognitivas humanas dando origem a uma nova espécie "homo" ou a um novo ramo. O contributo de robots e de andróides terá também um papel decisivo.
As questões que aqui se levantam são não apenas científicas mas também filosóficas e metafísicas (quem somos, afinal? que estamos a fazer na Terra? por que é que a nossa espécie é, por agora, o resultado de uma gradual escalada de desenvolvimentos biológicos, cognitivos e culturais? estamos na Terra apenas de passagem ou a Terra é o ponto de partida? estamos então sozinhos no Cosmos e a nós competirá a sua colonização? por que somos atraídos pela tecnologia e pelo Espaço? por mera curiosidade ou porque há um desígnio por trás da nossa história? seremos nós os extraterrestres de amanhã? qual a finalidade da aceleração tecnológica?)
(*) Já existem centros de investigação estatais que estudam formas de evacuação da espécie humana para outros pontos do Universo dentro de 200 a 300 anos (informação de Fernando Nobre, presidente da Asssistência Médica Internacional).
Texto de Nelson S Lima, autor de "5 Mil Anos de Transportes"
(http://www.psiquemultifocal.blogspot.pt/2010/01/o-futuro-da-humanidade-uma-teoria-do.html)